terça-feira, 29 de outubro de 2013

Coruja-buraqueira

A coruja-buraqueira (Athene cunicularia) é uma ave strigiforme da família Strigidae. Com o nome científico cunicularia (“pequeno mineiro”) recebe esse nome, pois vive em buracos cavados no solo. Vivem no mínimo 9 anos em habitat selvagem. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Também são conhecidas pelos nomes de caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucuréia, urucuriá, coruja-cupinzeira (algumas cidades de Goiás) e capotinha. 

Características: Ave de pequeno porte, seu tamanho médio é de 23 centímetros. Possui a cabeça redonda, sem penachos e os olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. As sobrancelhas são brancas e os olhos amarelos. A coloração é cor-de-terra, mimética, podendo apresentar plumagem em tons de ferrugem causada por solos de terra roxa (coloração adventícia). Ao contrário da maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. Tem voo suave e silencioso. Ela tem que virar a pescoço, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado num mesmo plano. Essa disposição frontal proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo). Isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, com altura, largura e profundidade. Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas subespécies de corujas são até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível. Além de sua privilegiada visão, a buraqueira possui uma ótima audição, conseguindo localizar sua presa com apenas este sentido. Não possuem topetes na orelha, têm um disco facial aplainado. Sua sobrancelha é branca, possui um remendo branco no queixo, que se assemelha a uma boca grande desenhada. As corujas adultas possuem um tom de cor forte, têm o peito e a barriga com coloração parda, traços cor de terra, variações de marrom, que lembram manchas e barras. As corujas jovens são similares na aparência, mas são gorduchinhas, desengonçadas, com as penas descabeladas e coloração leve. Seu peito é totalmente branco, sem as variações marrons, possuem uma barra amarela passando por toda asa superior. Os machos e as fêmeas são similares no tamanho e na aparência, entretanto os machos adultos são ligeiramente maiores e as fêmeas, normalmente, mais escuras que o macho. O maior inimigo da coruja buraqueira é o homem, visto que, por ser uma ave de rapina, essa espécie quase não tem predadores naturais. Entretanto, o danoso trânsito de carros sobre a vegetação da praia é o principal fator da destruição da coruja buraqueira, juntamente com outras espécies da fauna da praia que compõem a cadeia alimentar, pois, ao passarem sobre a boca dos ninhos, esses veículos soterram o túnel, matando mãe e filhotes asfixiados debaixo da camada de areia em que se encontram. 


Distribuição e Status: Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil com exceção da bacia Amazônica. Já existem registros fotográficos comprovando a ocorrência da coruja buraqueira (Athene cunicularia) em todos os Estados brasileiros, incluindo a bacia Amazônica. Excessão de registro fotográfio até o momento, é tão somente para o Amapá.

Ocorrências no WikiAves
Habitat: Costuma viver em campos, cerrados, pastos, restingas, planícies, praias, aeroportos e terrenos baldios em cidades. Coruja terrícola, tem hábitos diurnos e noturnos, mas é ativa, principalmente durante o crepúsculo, quando faz uso de sua ótima audição. Tem o campo visual limitado, mas essa deficiência é superada pela capacidade de girar a cabeça até 270 graus, o que ajuda na focalização.
Ocupa ambientes alterados pela ação humana, inclusive cidades e pistas de pouso ou aeroportos. A coruja-buraqueira possui um comportamento peculiar, além dos próprios feitos pelas corujas, por ser vista durante o dia e ficar pousada, ereta, em locais expostos ou no solo, em postes, troncos, muros, em cima de cactos etc. Tem o hábito de ficar sobre uma perna, o que não é copiado por outras corujas. Utiliza um buraco não somente para assentamento, mas para descansar, esconder-se, como um refúgio durante o dia e construir ninhos, normalmente ocupados por um casal. É uma coruja tímida, mas é ligeiramente tolerante à presença humana. Cava seus próprios buracos com a ajuda dos pés e do bico, ficando até mesmo toda suja na construção da toca, mas ela prefere os buracos já feitos, abandonados por outros animais como os tatus, cachorros-da-pradaria, texugos ou esquilos de chão. Na chegada da primavera, a buraqueira macho escolhe ou escava um buraco, normalmente em regiões de capim baixo, onde prenda com facilidade insetos e pequenos roedores no solo. O casal se reveza, alargando o buraco, cavando uma galeria horizontal usando os pés e o bico e, por fim, forrando a cavidade do ninho com capim seco. As corujas foram observadas em colônias, havendo uma área pequena de buraco para buraco. Tais agrupamentos podem ser uma resposta a uma abundância de buracos e alimento ou uma adaptação para a defesa mútua. Os membros da colônia podem alertar-se à aproximação dos predadores e juntar-se e fugir. Essas corujas têm o costume de coletar uma larga variedade de materiais para revestir seu ninho. O material mais comum é o estrume, que é colocado dentro da câmara do ninho e em volta da entrada. Acreditava-se que a coruja fazia isso para encobrir o cheiro dos ovos e dos filhotes, a fim de protegê-los de predadores, como os texugos-americanos. No entanto, foi descoberta uma utilização mais nutritiva e criativa. As tocas com estrume contêm dez vezes mais besouro-do-estrume do que as das corujas que não usam estrume. Isso ocorre porque os besouros, cuja própria atividade nidificadora consiste em achar estrume para depositar seus ovos, acabam sendo atraídos pelas buraqueiras. Assim, o estrume proporciona alimento fácil para as fêmeas incubadoras e, é claro, também para os próprios machos, que passam a maior parte do tempo protegendo os buracos dos ninhos e por isso não têm oportunidade de caçar. Esse esterco também serve para ajuda a controlar o microclima dentro da cova, não o deixando quente demais. A qualquer sinal de perigo, a coruja buraqueira emitem um som alto, forte e estridente. Esse alarme é dado durante o dia, chamando a atenção para a coruja. Os filhotes, ao escutarem o alerta, entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos. Eles também fazem outros sons que são descritos como pancadas e gritos, que é parecido com “piá, piar, piaaar”. Quando as buraqueiras emitem esses sons, normalmente estão movimentando a cabeça, para baixo e para cima. Os filhotes também emitem sons: quando perturbados, produzem um som que lembra o de uma cascavel, espantando assim os predadores.
Reprodução:  A reprodução da coruja-buraqueira começa entre março ou abril. Faz seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e buracos na areia em regiões litorâneas, costumando cavar túneis de até 2 metros e forrar o fundo com capim seco. O casal se reveza, alarga o buraco, cava uma galeria horizontal usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco. As covas possuem, em torno de 1,5 a 3 metros de profundidade e 30 a 90 centímetros de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Os cuidados da cria, enquanto ainda estão no ninho são tarefa do macho. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias. Os filhotes, ao escutarem o alerta, entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos. Podem defender o ninho, voando em direção a um predador potencial, inclusive pessoas, desviando no último momento, visualizada várias vezes vocalizando e espantando invasores como cachorros e gatos.
Alimentação: É uma predadora de pequeno porte com hábito carnívoro-insetívoro, sendo considerada generalista por consumir as presas mais abundantes de acordo com a estação, tendo preferência por roedores. As ordens de insetos consumidas são: coleópteros (besouros), ortóptera (grilos e gafanhotos), díptera, himenóptera. Entre os vertebrados consumidos, são representados pelos: roedentia, marsupialia, amphibia, répteis squamata, microquiroptero (morcegos verdadeiros). 

Para saber mais: Coruja-buraqueira
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na Trilha das Dunas, Trilha do Talhamar, Trilha das Figueiras e ponta sul do parque.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caracará

Também conhecido como carcará, carancho, caracaraí (Ilha do Marajó) e gavião-de-queimada, o caracará (Caracara plancus) não é, taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.

Características: Medindo cerca de 56 centímetros da cabeça a cauda e 123 centímetros de envergadura, o caracará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. Deve seu nome à vocalização que emite. 


Distribuição e Status: Possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes. Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil. 

Ocorrências no WikiAves


Habitat: Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Durante a noite ou nas horas mais quentes do dia, costuma ficar pousado nos galhos mais altos, sob a copa de árvores isoladas ou nas matas ribeirinhas.
Para avisar os outros caracarás de seu território ou comunicação entre o casal, possui uma chamado que origina o seu nome comum, “caracará”. Nesse chamado, dobra o pescoço e mantém a cabeça sobre as costas, enquanto emite o som (algumas espécies de aves de rapina tem o mesmo habito de dobrar o pescoço para trás quando emitem som).
Reprodução: Constrói um ninho com galhos em bainhas de folhas de palmeiras ou em outras árvores. Usa ninho de outras aves também. Os dois ovos brancos manchados de marrom-avermelhado são incubados durante 28 a 32 dias, com o filhote voando no terceiro mês de vida.
Alimentação: Não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista assim como o seu parente próximo, o carrapateiro (Milvago chimachima). Onívoro, alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças, colhereiros e tuiuiú (Jabiru mycteria); arranha o solo com os pés em busca de amendoim e feijão; apanha frutos de dendê; ataca filhotes recém-nascidos de cordeiros e outros animais. Também segue tratores que estão arando os campos, em busca de minhocas. É muito comum ser avistado ao longo das rodovias para alimentar-se dos animais atropelados. Fica nas proximidades dos ninhais para comer restos de comida caídos no chão, ovos ou filhotes deixados sem a presença dos pais. Chega a reunir-se a outros caracarás para matar uma presa maior. É também uma ave comedora de carniça e é comumente visto voando ou pousado junto a urubus pacificamente, principalmente ao longo de rodovias ou nas proximidades de aterros sanitários e locais de depósito de lixo. Dois hábitos pouco conhecidos são a caça de crustáceos nos manguezais (seja entrando na água para abocanhar os que estão perto, ou percorrendo o mangue a pé, na maré baixa) e a pirataria (o fato de perseguir gaivotas e águias-pescadoras (Pandion haliaetus), forçando-as a deixar a presa cair, que apanha em voo).


Para saber mais: Caracará
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na Trilha das Dunas, Trilha do Talhamar, Trilha das Figueiras e ponta sul do parque.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PROGRAMAÇÃO 10° FESTIAVES

Abaixo programação do 10° Festival Brasileiro das Aves Migratórias.
(Programação sujeita a alterações)




Canário-da-terra-verdadeiro

O canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola), conhecido também como canário-da-horta, canário-da-telha (Santa Catarina), canário-do-campo, chapinha (Minas Gerais), canário-do-chão (Bahia), coroinha, canário-da-terra e cabeça-de-fogo, é uma ave admirada pelo canto forte e estalado e por isso é frequentemente aprisionada como ave de cativeiro (está entre as 10 mais apreendidas, segundo o IBAMA) mesmo tal ato sendo considerado crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Graças a ação das autoridades e da conscientização da população, registros do canário-da-terra-verdadeiro vêm se tornando mais freqüentes nos últimos anos.

Características: Tamanho aproximado: 13,5 centímetros. Peso médio: 20 gramas. Cor amarelo-olivácea com estrias enegrecidas nas costas e próximo das pernas. Asas e cauda cinza-oliva. A íris é negra e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As pernas são rosadas. A fêmea e o jovem tem a parte superior do corpo olivácea com densa estriação parda por baixo, com as penas e cauda e tarso quase enegrecidos. Com 4 a 6 meses de idade, os filhotes machos já estão cantando, e levam cerca de 18 meses para adquirir a plumagem de adulto.


Distribuição e Status: Está presente do Maranhão ao sul até o Rio Grande do Sul e a oeste até o Mato Grosso, bem como nas ilhas do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Encontrado localmente também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Ocorrências no WikiAves
Habitat:Vive em campos secos, campos de cultura e caatinga, bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais, pastagens abandonadas, plantações e jardins gramados, sendo mais numeroso em regiões áridas. Costuma ficar em bandos quando não está em período de acasalamento. Vive em grupos, às vezes de dezenas de indivíduos. O macho tem um canto de madrugada bem extenso e áspero, diferente do canto diurno. O canto de côrte é melodioso e baixo, acompanhado de um display parecido com uma dança em volta da fêmea.
Reprodução: Faz ninhos cobertos, na forma de uma cestinha, em lugares que variam desde uma caveira de boi até bambus perfurados. Freqüentemente utiliza ninhos abandonados de outros pássaros, sobretudo do joão-de-barro. Pode fazer ninhos em forma de cesta em plantas epífitas (orquídeas e bromélias), em buracos de telhas e outros locais que ofereçam proteção. A fêmea põe em média 4 ovos que são chocados por 14 ou 15 dias.
Alimentação: Alimenta-se de sementes no chão. É uma espécie predominantemente granívora (come sementes). O formato do bico é eficiente em esmagar e seccionar as sementes, sendo portanto, considerada predadora e não dispersora de sementes. Ocasionalmente alimenta-se de insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.



Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na Trilha das Dunas, Trilha do Talhamar, Trilha das Figueiras e ponta sul do parque.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE O 10° FESTIAVES



NOTICIAS SOBRE O FESTIVAL NOS LINKS ABAIXO:


CONTATOS:

1) PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES
Endereço: Rua Abílio Vieira Paiva, 228.     Bairro: Centro           Tavares/RS
CEP: 96.290-000
Telefones: (51) 36741513 / 36741415
Fone/Fax: (51) 36741513

2) SECRETARIA DE TURISMO DE TAVARES:
Endereço: Praça Emancipação
Telefone: (51) 3674-1054


3) PARNA DA LAGOA DO PEIXE
Endereço: Praça Prefeito Luiz Martins, nº30                  Mostardas/RS        CEP: 96.270-000
Telefone: (51)36732435


HOTÉIS E POUSADAS EM TAVARES
- Hotel Parque da Lagoa. Avenida 11 de abril, 169. Fones: (51) 3674-1333 / 99895250

- Pousada Paraiso. Avenida 11 de Abril, 183. Fones: (51)98088839 / 96056729

- Pousada Costa do Mar
Proprietária: Sandra Hehn
Endereço: Rua Abílio Vieira Paiva, 103
Telefone: (51) 99817763

- Hotel Paiva. Rua Abílio Vieira Paiva, 218. Fone: (51) 99599565

LINHAS DE ÔNIBUS PARA TAVARES

PORTO ALEGRE / TAVARES

Diariamente: 06:30 – 11:30 - 14 horas e 16 horas
Segundas a Sextas-Feiras: 20 horas
Segundas a Sextas, Exceto Feriados: 17:30
Sextas, Exceto Feriados: 14:15.
Sábados: 11:45

TAVARES / PORTO ALEGRE
Diariamente: 06:30 – 08:30 – 13:45
Segundas a Sextas-Feiras – 10:30
Segundas a Sextas, Exceto Feriados: 03 horas
Segundas, Exceto Feriados: 05 horas
Domingos: 17 horas – 17:30
SÃO JOSÉ DO NORTE / TAVARES
Diariamente: 11:30
Segundas a Sextas, Exceto Feriados: 01 hora
Segunda a Sábado: 13:40
Domingos: 14:30

TAVARES / SÃO JOSÉ DO NORTE
Diariamente: 06:30
Domingos a Sextas: 18:30
Segundas a Sextas: 18:30
Sábados: 19:15

MOSTARDAS / TAVARES
Diariamente: 10:45 – 15:45 – 19:45
Segunda a Sexta: 06:00 - 19:30 – 20:30 – 23:30
Sextas a Domingo: 18:00
Sábados: 18:45
Sábados e Domingos: 07:30

TAVARES / MOSTARDAS
Diariamente: 06:30 – 08:30 – 09:30
Segundas a Sextas: 03 horas 05:25
Segundas a Sextas-Feiras: 05:25 – 10:30
Segundas a Sábados: 16 horas – 19:35
Domingos: 17 e 19 horas

HORÁRIOS DE LANCHAS

RIO GRANDE / SÃO JOSÉ DO NORTE

Segundas A Sábados:
Das 07:00 às 21 horas (com intervalos de 30 minutos)
Das 21:00 às 00:15 (com intervalos de 1 hora)

Domingos e Feriados:
Das 07:00 às 00:15 (com intervalo de uma hora)

SÃO JOSÉ DO NORTE / RIO GRANDE

Das 06:00 às 20:00 (com intervalos de 30 minutos)
Das 20:00 às 23:30 (com intervalos de 1 hora)

Domingos e Feriados:
Das 07:00 às 00:15 (com intervalo de uma hora)

HORÁRIOS DE BALSA DE RIOGRANDE / SÃO JOSÉ DO NORTE E VICE-VERSA

De Segundas a Quintas: de 30 em 30 minutos

De Sextas a Domingos e Feriados: de hora em hora.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Maçarico-acanelado

O Maçarico-acanelado (Tryngites subruficollis) é uma ave charadriiforme da família Scolopacidae

Características: Mede 20 cm de comprimento. Bico preto e curto; pernas amarelas. Adulto com coroa e partes superiores escamadas de marrom-escuro e pardo; face e partes inferiores pardas, crisso mais claro; um anel ocular claro destaca o olho escuro na face “lisa”. Jovem com escamado marrom e branco por cima, mais acentuado que no adulto. Em voo, as penas de voo escuras fazem algum contraste com as coberteiras marrons; branco contrastante por baixo da asa. Atraente e muitas vezes manso, é difícil ser confundido. 


Distribuição e Status: Migrador de longa distância. Em setembro é encontrado no norte da Argentina, também no Uruguai e sul do Brasil.

Ocorrências no WikiAves
Habitat: Migrante boreal raro, em áreas de capim baixo; aparece também em areais ao longo de rios, sobretudo durante a migração para o sul. Ocorre longe da água, ocasionalmente em pequenos bandos; caminha em silêncio, movendo a cabeça, com aspecto simpático. Se espantado, dá um longo voo, faz uma volta e retorna à mesma área.
Reprodução: Reproduz no Circulo Polar Ártico, e no extremo norte do Alaska e Canadá. O macho se acasala com mais de uma fêmea, sendo ela encarregada de construir o ninho, incubação dos ovos e cuidar dos filhotes.
Alimentação: Alimenta-se de pequenos insetos e vermes marinhos (poliquetos, nemertinos, etc...)





Para saber mais: Maçarico-acanelado
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na Trilha do Talhamar, Trilha das Figueiras e ponta sul do parque.